segunda-feira, 12 de julho de 2010

Mídias na Educação

Nos dias de hoje, vivemos o que alguns estudiosos chamam de uma Nova Ordem Tecnológica, que começou a se formar no último decênio do século XX, com o surgimento da Internet. Essa ferramenta de comunicação possibilitou mudanças gigantescas no contexto social, econômica, política e cultural. Principalmente em nossa rápida conexão com o mundo.

Atualmente são muitos os dispositivos tecnológicos que possibilitam a explosão de tecnologias de informação e comunicação, tais como: os palm tops, câmeras que filmam e capturam imagens, serviços de informação, agendas, tv digital, celulares 3G, etc; tudo que facilita e incentiva a interatividade.

No Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, a interatividade é definida como a “capacidade de um sistema de comunicação ou equipamento de possibilitar interação”.

Partindo desse conceito, a interatividade constitui uma possibilidade cada vez maior de desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, transformando os atores envolvidos no processo de comunicação, a um só tempo, em produtores e receptores de informações.
Vivemos a era da convergência tecnológica e midiática, na qual integração entre as telecomunicações, os computadores e os tradicionais meios de comunicação (rádio, jornal, televisão, mídia impressa, etc.) em um único artefato.

Mesmo com as distintas concepções atribuídas ao conceito de interatividade, não há como negar que a convergência das mídias digitais potencializou e favoreceu a criação de novas formas de interatividade, nas quais os emissores e os receptores participam ativamente do processo comunicacional.

Desta forma o mundo globalizado em que vivemos, utiliza-se também dessa nova concepção de interatividade e do acesso a mídia para introduzir novas formas de se fazer educação, agregando novas técnicas e conceitos. As relações educacionais, mediadas pelas novas tecnologias, tornam-se mais dinâmicas e pluridirecionais, com professores e alunos no papel de autores de um mesmo processo educacional interativo.

Um exemplo dessa interatividade junto aos meios tecnológicos e o portal professor (área de interação e comunicação).

Outro exemplo é o programa (Mídias na Educação) um sistema de educação à distância, com estrutura modular, que visa proporcionar formação continuada para o uso pedagógico das diferentes tecnologias da informação e da comunicação – TV e vídeo, informática, rádio e impresso. O público-alvo prioritário são os professores da educação básica.

O programa é desenvolvido pela Secretaria de Educação a Distância (Seed), em parceria com secretarias de educação e universidades públicas – responsáveis pela produção, oferta e certificação dos módulos e pela seleção e capacitação de tutores.

Entre os objetivos do programa estão: destacar as linguagens de comunicação mais adequadas aos processos de ensino e aprendizagem; incorporar programas da Seed (TV Escola, Proinfo, Rádio Escola, Rived), das instituições de ensino superior e das secretarias estaduais e municipais de educação no projeto político-pedagógico da escola e desenvolver estratégias de autoria e de formação do leitor crítico nas diferentes mídias.

Programas como esses tem possibilitado maior relação entre tecnologia e educação.No entanto, é importante identificar se a convergência tecnológica amplia a exclusão digital ou se ela impulsiona a democratização da comunicação e a ampliação do acesso às mídias.

Considerando-se que até 2011 todos os municípios e escolas brasileiras terão a infraestrutura de acesso à Internet rápida por meio da banda larga, e que terão, a universalização da convergência tecnológica, é importante que os, educadores, possam entender as implicações dessa convergência na vida e nas práticas que se desenvolvem nas escolas.

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