segunda-feira, 30 de agosto de 2010

EDUCAÇÃO EMANCIPADORA

A educação emancipadora reconhece que o aluno é capaz de aprender sozinho, de maneira autônoma, inclusive escolhendo seu próprio caminho. Essa forma de educação vem questionar o lugar do mestre como aquele que detém. Para Paulo Freire a educação emancipadora é capaz de produzir um ser autônomo ele faz a seguinte citação: “Ninguém educa ninguém, os homens se educam entre si mediatizados por seu mundo”. Aprendemos a todo o momento, em qualquer lugar, por observação, em nosso convívio social e para isso não é necessária a presença do mestre unicamente como transmissor do seu saber. Joseph Jacotot fala que o aluno pode aprender sem mestre, tão somente pela tensão de seu próprio desejo, basta haver a vontade do aluno, em um ato de inteligência, que só obedece a si mesma. E fala ainda que para haver essa aprendizagem o mestre emancipador deve ser um mestre ignorante, já que desse modo o aluno não pode ocupar o lugar de ignorante.

A educação emancipadora dessa forma, se aproxima muito com a proposta da educação à distância, pois no ensino em EAD o aluno precisa ser o construtor do próprio conhecimento, o professor é apenas um facilitador não transmitindo seu conhecimento ao aluno, o conhecimento é construído coletivamente. O aluno emancipado pensa, desenvolve pensamento crítico, constrói seu conhecimento de forma autônoma não sendo um mero receptor passivo.

Jacotot afirma: “Todo homem, pelo fato de ser humano, é intelectualmente capaz. Apena é preciso que se reconheça que em cada manifestação intelectual pode-se encontrar o todo da inteligência humana. Pois uma vez que se foi capaz de aprender alguma coisa, se é sempre capaz de aprender qualquer outra, bastando que se queira, que se encontre uma razão para tanto.

www.paulofreire.org.br

http://www.scielo.br/pdf/es/v24n82/a18v24n82.pdf

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